Depois de tanta confusão com o CACD 2023, especialmente na terceira fase, será que em 2024 o Instituto Rio Branco virá de CESPE novamente? Já temos bons indícios, com a prova para OFCHAN sendo feita pela banca ligada à UnB… Se sim, deveríamos repensar nossas estratégias para o TPS. Com o sistema de “uma errada anula uma certa”, há que se fazer umas continhas diferentes para entender quantas questões deixar em branco… o que vocês acham? Eu costumava deixar no máximo 10% dos itens em branco com o CESPE (9 ou 10 itens), pois se deixasse mais que isso, as chances se reduziriam. Mas cada um pode fazer seu próprio cálculo! Com o IADEs, eu passei a não deixar mais questões em branco, pois a penalização diminuir muito.
Desde que eu comecei a não deixar nenhuma questão em branco, fui aprovado na primeira fase em todos os anos. Ainda assim, acho que ficaria com receio de replicar essa estratégia a uma prova feita pelo CESPE, em que o “custo” do chute é maior (-0,5 , em vez de -0,25). O ideal, na mina opinião, seria testar. Fazer vários simulados de primeira fase e, nos itens em que não se tem certeza da resposta, fazer uma marcação especial, como * . No final, eu calcularia minha nota como se tivesse chutado esses itens e como se tivesse deixado eles em branco. Depois de alguns simulados, teria a resposta se, pra mim, vale chutar alguns itens (nunca mais que 10% da prova) ou não deixar nada em branco.
Este fim de semana fiz meu primeiro simulado completo seguindo essa dica do Romeu, respondi tudo, mas também dei-me vinte brancos para distribuir com um asterisco.
Das vinte que marquei o asterisco, 12 eu acertara e 8 errara, ou seja, perdi um ponto por conta dos brancos.
Farei o teste outra vez no próximo fim de semana, acho que vou diminuir para dez o meu limite de brancos.
Acabei de terminar o simulado deste domingão, fiz a prova de 2022, de 12 brancos eu teria acertado 8 e errado quatro. Mais uma vez usar o recurso dos brancos me tirou um ponto.
Total cespe sem brancos: 47,5
total cespe com brancos: 46,5
total iades: 53,875
Me parece que as questões em que eu estou menos confiante tem correspondência muito pequena com as que eu erro.
Qual a experiência de vocês?
Olá Augusto,
muito legal você expor aqui teu experimento com o uso de brancos na pontuação. Confesso que ainda não fiz isso e, num primeiro momento, sou favorável ao chute, independente da banca. Com teus resultados, isso reforça ainda mais minha opinião - uma mera opinião, já que não fiz ainda o experimento com brancos comigo. Mas acho também que isso depende muito do tempo/profundidade de preparação dx candidadx, além de uma percepção, digamos, mais subjetiva de se sentir preparado para um determinado assunto.
O que tenho feito - a propósito, até abri um “assunto” aqui no fórum sobre isto - é medir a quantidade e acertos de questões que tenho feito por semana. Tenho feito cerca de 2900 questões por semana (somando ANKI + Questões no Clipping + Gran Quentões), variando entre 89% a 92% de acertos. Esse tanto de questões, claro, são de outros concursos também, mas das bancas IADES e CESPE. Minha ideia é ter uma ampla amostragem para identificar quais assuntos eu acerto menos. Além disso, meu maior problema com a última prova foi a velocidade de leitura e resolução dos exercícios. Então, tenho focado no treino disso para acelerar a resolução. Tenho mais ou menos 3 anos de preparação para o TPS (digo TPS porque não passei ainda da primeira fase).
Bom, é isso. Espero ter pelo menos apresentado uma outra versão de estudos sobre resoluções.
Abraço!
Uau, parabéms, Adriano, 90% é realmente excepcional, eu nunca passei de 85% em nenhum simulado, nem mesmo nestes mais recentes como este de 2022 (nos quais tem uns quatro, cinco itens polêmicos que você ainda lembra da pegadinha). Aposto que este ano você vai para a segunda fase!
Mas enfim, depois de três, quatro anos estudando e revisando o conteúdo, a gente já praticamente esgotou a matéria de TPS, revendo a coisa três, quatro vezes. A verdade é que temos alguma ideia, mesmo que vaga, da resposta em quase todos os itens, fazendo com que todo chute fique acima de 50% de acerto, esta é minha teoria.
…quer dizer pode ter a ver com o viés de já termos feito boa parte dos exercícios e termos estudado e tido aula especificamente sobre aquela matéria que já foi cobrada, coisa que não se verificaria em provas novas.
Todavia eu vou continuar fazendo o experimento, mas vou publicá-lo pela última vez domingo que vem - tentarei marcar 50 itens, que daria 17% da prova. Vamos ver se com o maior volume a tendência se confirma.
Verdade, Augusto, o TPS é uma barreira bem chata. Pelo que percebo, é um tipo de prova mais “horizontal”, com muitos temas dentro de cada disciplina. Na verdade, é como se fosse um “quiz de luxo,” eu acho. Parece exigir um acúmulo de anos, muita “erudição” em cada disciplina, quase como se fosse fazer uma “gradução em CACD.” Talvez até mais pesado do que algumas graduações. Cada prova pode vir qualquer coisa. E os anos de preparação, acho, depende de cada trajetória pessoal.
Concordo com você, estudar questões passadas é necessário, mas não suficiente. Por isso mesmo é bom complementar com revisões e acréscimos de leituras que estão no campo do mesmo assunto. Haja tempo! Aqui no Clipping é muito bom por causa disso também, há sempre sugestões de leituras, vídeos etc., o que ajuda a alargar a erudição. Hoje em dia, ficamos muito isolados estudando, perdemos um pouco a troca de informações de corredor. O Clipping ajuda muito nisso, acho.
Muito bom trocar ideias sobre esse tipo de coisa com você.
Força aí nos estudos. Quem nos encontraremos por aí nas provas. Abraço!
Alguns professores indicam responder os itens com três níveis de certeza. O primeiro nível é de itens que não temos nenhuma ideia de como responder, por exemplo, informações que nunca estudamos e que não sabemos o contexto. O segundo nível é de itens que chutamos por algum motivo específico (sabemos bem o contexto, por exemplo) ou que marcamos com insegurança (quase certeza). Já o terceiro nível é de itens que temos certeza.
Chutar de forma aleatória dá uma probabilidade de 50% de acerto (ou vc erra, ou vc acerta). Se vc chutar tendo um mínimo de ideia, sua porcentagem de acerto provavelmente aumentará (o que é um desincentivo para deixar em branco).
Mas como decidir como/quando chutar? Marcar as provas usando diferentes níveis de certeza ajuda o candidato a entender se seu chute é “acertado” ou “errado” dependendo da matéria. Se vc costuma chutar errado em uma matéria (pelas estatísticas), pode ser que simplesmente mudar o gabarito seja a solução. Na prática, entender como vc chuta ajuda a decidir entre deixar em branco ou mesmo mudar o gabarito completamente.
Excelente, tais! Esse método serve muito bem para avaliar também o quanto se sabe da cada item do edital. Bom, agora, com o edital publicado, sabemos que os critérios não mudaram em relação ao ano passado, o que sugere que o chute embasado pode ajudar no aumento da pontuação.