Questão 15 item 3 - (Política Internacional - 1a Fase - CACD 2024). As dificuldades de integração energética no Cone S

Enunciado:

Acerca das políticas de integração entre os países da América do Sul, julgue (C ou E) os próximos itens.

Texto do item:

As dificuldades de integração energética no Cone Sul estão relacionadas à ausência histórica de intercâmbios de energia e infraestrutura de interconexões das redes de eletricidade e de gás natural entre os países da região.

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Resposta:

A afirmativa está ERRADA. As dificuldades de integração energética no Cone Sul não estão relacionadas à ausência histórica de intercâmbio de energia ou de infraestrutura de interconexão entre os países da região, mas sim a outros fatores.

Historicamente, o Cone Sul tem exemplos significativos de cooperação e intercâmbio energético. Um dos casos mais emblemáticos é a Usina Hidrelétrica de Itaipu, inaugurada em 1984, fruto de um acordo entre Brasil e Paraguai. Itaipu é uma das maiores geradoras de energia hidrelétrica do mundo e simboliza uma integração energética bem-sucedida entre dois países sul-americanos.

Outro exemplo é a Usina Hidrelétrica de Yacyretá, uma cooperação entre Argentina e Paraguai. Além disso, na década de 1990, foram construídos gasodutos para exportação de gás natural da Argentina para o Chile, demonstrando a presença de infraestrutura de interconexão de gás natural entre países do Cone Sul.

Também é importante mencionar o Gasoduto Bolívia-Brasil, inaugurado em 1999, que tornou possível a importação de gás natural boliviano pelo Brasil, contribuindo para a integração energética regional.

Portanto, existe uma história de intercâmbio energético e infraestrutura de interconexão elétrica e de gás natural entre os países do Cone Sul. As dificuldades na integração energética atual estão mais relacionadas a:

  • Diferenças nas políticas energéticas nacionais: Cada país tem sua própria política energética, o que nem sempre é compatível com a integração regional.
  • Instabilidade econômica e política: Crises econômicas e mudanças políticas podem afetar a continuidade e a expansão dos projetos de integração.
  • Marcos regulatórios distintos: A falta de harmonização regulatória dificulta a implementação de projetos comuns e o funcionamento eficiente das interconexões.
  • Questões relacionadas a preços e tarifas: Divergências sobre preços da energia e tarifas de transmissão podem gerar disputas entre os países.
  • Mudanças na oferta e demanda de energia: Alterações internas em relação à produção e consumo de energia podem levar países a priorizarem o abastecimento doméstico em detrimento das exportações.

Em resumo, embora existam desafios para a integração energética no Cone Sul, eles não decorrem da ausência histórica de intercâmbios e infraestrutura, mas de questões políticas, econômicas e regulatórias que precisam ser alinhadas para avançar na integração regional.


Referências:

  • Usina Hidrelétrica de Itaipu: www.itaipu.gov.br
  • Gasoduto Bolívia-Brasil: www.petrobras.com.br
  • Integração energética sul-americana: Estudos sobre infraestrutura energética na América do Sul

Conclusão: A afirmativa é ERRADA, pois há histórico de intercâmbios de energia e infraestrutura de interconexão no Cone Sul. As dificuldades de integração energética estão associadas a outros fatores, como diferenças regulatórias, econômicas e políticas entre os países.


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