Enunciado:
As relações internacionais devem ser consideradas em um mundo de estruturas globais e de mudanças econômicas, políticas e sociais, e, nesse contexto, a política externa brasileira está constantemente frente a desafios globais e regionais. A esse respeito, julgue os itens subsequentes.
Texto do item:
A política externa no governo Figueiredo centrava-se em um universalismo por meio do qual se pretendia manter a autonomia do Brasil no cenário crescentemente desfavorável da época, e, conquanto tenha marcado descontinuidade de rumos em face do pragmatismo responsável, definiu o país como parte do Terceiro Mundo, tendo sido disseminada nos fóruns internacionais como forma de denúncia à assimetria das estruturas políticas e econômicas internacionais.
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Gabarito sugerido: E
A diplomacia do universalismo de Figueiredo representou, em linhas gerais, CONTINUIDADE em relação ao “pragmatismo responsável e ecumênico” de Geisel: manteve a busca de autonomia, a diversificação de parceiros e a ênfase no Terceiro Mundo, agora em cenário econômico menos favorável. Ao afirmar que houve “descontinuidade de rumos”, o enunciado contraria a literatura especializada, que destaca mais a preservação que a ruptura entre os dois governos. Demais elementos (autonomia, inserção no Terceiro Mundo, denúncia da assimetria internacional) estão corretos, mas a premissa da descontinuidade torna o item globalmente ERRADO.
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Gabarito sugerido: E
A afirmativa está ERRADA porque, embora esteja correta ao mencionar o universalismo, a busca de autonomia, o contexto desfavorável, e a denúncia das assimetrias internacionais, ela afirma que houve “descontinuidade de rumos em face do pragmatismo responsável”. A literatura especializada aponta que a política externa do governo Figueiredo, apesar de mudanças no contexto internacional e econômico, representou CONTINUIDADE em relação ao “pragmatismo responsável e ecumênico” do governo Geisel. Figueiredo manteve os principais traços da política anterior: autonomia, diversificação de parceiros e foco no Terceiro Mundo. Logo, o erro está em afirmar a descontinuidade, tornando o item globalmente errado. (Referência: Amado Cervo & Clodoaldo Bueno, “História da Política Exterior do Brasil”, e a própria análise fornecida no contexto da questão)
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