Caderno Físico ou Virtual - Dilema

Olá, boa tarde.

Iniciei meus estudos criando caderno físicos para cada uma das matérias. Gosto muito de organizar as coisas do meu jeito e sinto que consigo reter mais conteúdo dessa forma. No entanto, cadernos físicos não são muito práticos quando queremos atualizá-los.
Posto isso, fui para o digital. Criei alguns cadernos com tópicos que estava estudando. O programa é muito fácil. Mais ainda é atualizar e inserir coisas diferentes em um conteúdo já fechado, como tabelas, imagens ou aquele mapa legal que você só encontra 2 meses depois. Porém ao estudar pelo digital sinto que a retenção é menor. O conteúdo me parece efêmero, sem substância.

  1. praticidade em detrimento do desempenho ou desempenho em detrimento do tempo?
  2. há maneiras práticas de atualizar em caderno físico?

Se alguém já passou pela mesma questão ou tem alguma dica, agradeceria demais!

Luis

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Boa tarde, Luis!

Passei pela mesma questão e me sinto feliz com a solução que encontrei para mim: primeiro eu anoto o conteúdo em um caderno digital, e deixo marinando por um ou dois meses. Depois, na hora de revisar, eu transfiro para o caderno físico, com as atualizações.

Geralmente faço a revisão quando fecho um dos módulos de alguma disciplina aqui do Clipping. Claro que eventualmente virão mais atualizações, mas em tamanho menor. Se seu estilo de estudo exigir atualizações constantes a longo prazo, talvez um fichário resolva o seu problema, mas não funcionou pra mim.

Espero que meu relato tenha te ajudado, abraço!

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Olá Hermano

Muito obrigado por compartilhar sua experiência.
Havia lido ela na sexta, mas tomei um tempo pensando. Não havia considerado o fichário. Embora goste da ideia, o fichário, além de volumoso, demanda um certo cuidado. Então acabei pensando no meio termo: usar folhas de almaço em vez de cadernos/fichários. Com um clips posso uni-las e sempre que precisar atualizar algo é só adicionar.

Vamos ver se desta forma consigo uma boa relação custo-benefício.

Obrigado!!

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Bom, algumas percepções:
1 - Escrever à mão é comprovadamente uma forma de memorizar. Porém, demanda mais tempo
1.1 - Não é nada prático ter várias folhas soltas. Por isso o fichário é muito importante. Um detalhe que me ajudou foi estruturar o conteúdo em tópicos, com uma hierarquia, porém com algum aprofundamento. Quero dizer: não basta só anotar o tópico em si, mas detalhar. É aquilo que todos sabemos: nunca confiar na memória, no “depois quando, quando eu ler, vou entender”.
1.2 - Outro detalhe: usar folhas grossas (as finas são de 56g, as grossas de 80g, smj). Elas não marcam atrás, o que atrapalha muito a memória visual.
1.3 - Mesmo quem tem a letra feia (como no meu caso), vale a pena investir um pouco na estética, isso facilita na revisão para não ter que “decifrar” o que está escrito. No longo prazo, faz diferença.
2 - Caderno digital leva à tentação do Ctrl+C.
Copiar trechos de livros ou do material é muito prático no momento em que estamos assistindo aula, porém é melhor poder ler, depois, com suas próprias palavras.
2.1 - caderno digital possibilita colar imagens, que é ótimo para a memória visual.
2.2 - caderno digital possibilita a leitura no celular, ou seja, dá para estudar nos “tempos mortos” que perdemos no ônibus, metrô, sala de espera do médico etc.

3 - De um modo geral, o que mais importa quanto aos caderno é revisar. Todo o trabalho fica concentrado nisso, ao meu ver. Importa menos se o material está digitado ou escrito do que se você conseguiu revisar 5x ou 30x.

4 - Minha opinião, em suma, é que para quem trabalha e tem uma rotina limitada de horas de estudo, o caderno digitado é a melhor opção. Quem consegue sentar em casa e dedicar a maior parte do dia ao estudo, vale mais a pena ter um bom caderno escrito.

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além do que os colegas já comentaram, escrever suas revisões em papel também é um ótimo treino para a segunda e terceira fase, ter suas mãos e punhos treinados para escrever horas e horas faz diferença.
Todavia escrever a mão te deixa muito mais lento, particularmente se você é um touch-typist. A velocidade escrevendo à mão é cerca de 40wpm uma fração da velocidade no teclado (80-120wpm). A mim me parece que escrever a mão deveria ser algo reservado para momentos de aprofundamento, já em etapas avançadas da preparação.
edit1/ Isso claro sem mencionar o tempo adicional para desenhar gráficos, tabelas e coisa do tipo.

Eu também gostava muito dos cadernos físicos, mas depois de ver tanta gente com mais experiência em concurso sendo “contra” eu entrei num dilema. A solução pra mim foi me render a turma do ipad/tablet: tenho a sensação de estar escrevendo + a praticidade de poder editar, apagar e reescrever quando sentir necessidade sem perder tanto tempo.

Como os colegas ja disseram, acho o fichário uma boa solução e aproveito pra deixar a dica do caderno inteligente, ele pode parecer frescura, mas você consegue “editar” o seu caderno fisico, trocar o lugar das paginas e acrescentar coisas. Se eu não tivesse comprado o ipad, teria investido em um ci.