A afirmação está CERTA.
Durante o Estado Novo (1937-1945), o governo de Getúlio Vargas adotou uma política de planejamento econômico que visava à modernização e industrialização do Brasil. Esse planejamento incluiu a intervenção direta do Estado na economia, com a criação de empresas estatais, controle de preços e regulação de diversos setores produtivos.
Um dos objetivos centrais desse planejamento era controlar a inflação e o custo de vida, especialmente no contexto da Segunda Guerra Mundial, que gerava escassez de produtos e pressão inflacionária. O governo implementou medidas para controlar os preços dos bens de consumo essenciais, evitando que os aumentos comprometesses o poder de compra da população, em particular da classe trabalhadora.
Além disso, Vargas promoveu uma série de políticas sociais e trabalhistas que beneficiaram os trabalhadores urbanos. A criação da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) em 1943 unificou e ampliou os direitos trabalhistas, garantindo salário mínimo, jornada de trabalho de 8 horas, repouso semanal remunerado, férias anuais, entre outros benefícios. Essas medidas melhoraram significativamente as condições de vida dos trabalhadores.
O controle do custo de vida, aliado às conquistas trabalhistas, fortaleceu a ligação entre o governo de Vargas e a classe trabalhadora. Através de uma política populista e de propaganda eficiente, Vargas construiu a imagem de "pai dos pobres", ampliando o apoio popular ao seu governo. As comemorações do Dia do Trabalho, por exemplo, tornaram-se eventos importantes para anunciar benefícios aos trabalhadores e reforçar essa imagem.
Portanto, o planejamento econômico do Estado Novo resultou no controle do custo de vida, beneficiando a classe trabalhadora e fortalecendo o apoio popular ao governo de Vargas, conforme indica a afirmação.
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